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Caro leitor,
vos compartilho nesta página alguns poetas que, de certa forma, influenciaram minha maneira de expressar poeticamente. Ressalto que ao mencionar o termo “influência” — ou melhor dizendo "influenciaram" —, estou me referindo a escritores que me estimularam a frasear similarmente, usar certos termos ou me aproximar das temáticas. Longe de mim me comparar a estes seis nomes que descreverei na página. Apenas faço questão de homenageá-los e informar o quanto foram — e são — importantes para minha poesia. Aproveito também para fazer, neste singelo texto, uma menção honrosa a outros grandes nomes da poesia mundial, por quem tenho grande estima e admiração. Entretanto, não os inclui na lista principal por alguns motivos específicos.
Pois bem, os escritores ausentes da lista principal são: Camões, Fernando Pessoa, Shakespeare, Castro Alves (meu Deus, como este cara escrevia bem!). Não o incluí como influência direta porque considero muito difícil poetizar de forma semelhante à sua.
Continuando... os demais artistas que merecem destaque são: Olavo Bilac, Allen Ginsberg e Carlos Drummond de Andrade.
Continuando... os demais artistas que merecem destaque são: Olavo Bilac, Allen Ginsberg e Carlos Drummond de Andrade.
Por último — mas não menos importante —, quero indicar, caro leitor, alguns romancistas e uma de suas obras mais conhecidas, que valem a leitura. Refiro-me a Mario Puzzo (O Poderoso Chefão), Paulo Lins (Cidade de Deus) e Anthony Burgess (Laranja Mecânica).
Provavelmente, num futuro distante, publicarei uma página dedicada também às resenhas de livros — embora a preguiça de escrever seja grande.
Obrigado, caro leitor.
Desejo pão e circo a todos!
Desejo pão e circo a todos!
Certamente, o poeta e compositor Vinicius de Moraes é a minha principal influência literária. Digo isso pela sua versatilidade nos versos e o romantismo presente em poemas e canções da Bossa Nova.
Conheci seu trabalho em 2001, por meio do poema O Pato, enquanto cursava a 1ª série do ensino fundamental. Muitos não sabem, mas Vinicius também é conhecido pela criação de poemas direcionados ao público infantil.
Em 2010, durante o 2° ano do ensino médio, recebi em minha escola o livro Antologia Poética, publicado naquele mesmo ano. Esse livro veio no momento certo, pois atravessava uma fase difícil na vida. Entretanto, a poesia de Vinicius abriu minha mente e me estimulou a escrever e falar sobre minhas dores, anseios, paixões etc.
Conheci seu trabalho em 2001, por meio do poema O Pato, enquanto cursava a 1ª série do ensino fundamental. Muitos não sabem, mas Vinicius também é conhecido pela criação de poemas direcionados ao público infantil.
Em 2010, durante o 2° ano do ensino médio, recebi em minha escola o livro Antologia Poética, publicado naquele mesmo ano. Esse livro veio no momento certo, pois atravessava uma fase difícil na vida. Entretanto, a poesia de Vinicius abriu minha mente e me estimulou a escrever e falar sobre minhas dores, anseios, paixões etc.
Indicações: Antologia Poética (Companhia de Bolso, 2010) e Nova Antologia Poética (Companhia de Bolso, 2020)
Pablo Neruda
Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1971, o chileno Pablo Neruda sempre me impressionou pela maneira sutil, detalhada e, ao mesmo tempo profunda em que retratava a mulher amada. Provavelmente essa característica serviu de inspiração também para Vinicius de Moraes.
Há alguns anos adquiri o livro Cem Sonetos de Amor e me apaixonei por sua obra. A forma lírica e sonhadora com que ele fala de amor me traz uma esperança quase cega na vida a dois.
Indicações: Cem Sonetos de Amor (L&PM POCKET, 2021) e Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (L&PM POCKET, 2024)
Há alguns anos adquiri o livro Cem Sonetos de Amor e me apaixonei por sua obra. A forma lírica e sonhadora com que ele fala de amor me traz uma esperança quase cega na vida a dois.
Indicações: Cem Sonetos de Amor (L&PM POCKET, 2021) e Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (L&PM POCKET, 2024)
Gregório de Matos
Os versos afiados, provocativos e sarcásticos de Gregório de Matos me trouxeram uma nova percepção da poesia. Também conhecido como ''Boca do Inferno", ele é considerado um dos principais expoentes do Barroco brasileiro.
Com estilo peculiar, destacou-se por apontar sua metralhadora poética contra autoridades, religiosos, moralistas e a sociedade da época. Para quem busca uma poesia mais ácida e lírica, esse é um dos principais nomes.
Com estilo peculiar, destacou-se por apontar sua metralhadora poética contra autoridades, religiosos, moralistas e a sociedade da época. Para quem busca uma poesia mais ácida e lírica, esse é um dos principais nomes.
Indicação: Antologia (L&PM POCKET, versão 2021)
Jack Kerouac
Obviamente, um escritor que influenciou a geração hippie dos anos 60 e nomes como Jim Morrison e Bob Dylan também iria revolucionar a forma de me expressar com as palavras.
Todos sabem que Jack Kerouac é a maior referência da geração beat, mas descobri sua importância na literatura de outra forma. Enquanto lia o livro Só As Mães São Felizes — história de Cazuza contada por Lucinha Araújo — em certo momento da obra, ela menciona que Cazuza usou a frase "Só As Mães São Felizes" de Jack Kerouac, para dar título a uma de suas canções.
Tal música consta no álbum Exagerado de 1985. Confesso que nunca encontrei onde Kerouac tenha publicado essa frase. De todo modo, comprei o aclamado livro On the Road em 2022 para conhecer a obra. Admiro muito a forma espontânea, poética e inspirada que ele escrevia. Kerouac não ficava trancado em seu quarto buscando inspiração sem viver a vida (deixo aqui uma autocrítica).
Ele literalmente botou o pé na estrada pedindo carona, e extraiu o máximo de cada paisagem, cidade, amigos e amores para registrá-los em seus romances.
Todos sabem que Jack Kerouac é a maior referência da geração beat, mas descobri sua importância na literatura de outra forma. Enquanto lia o livro Só As Mães São Felizes — história de Cazuza contada por Lucinha Araújo — em certo momento da obra, ela menciona que Cazuza usou a frase "Só As Mães São Felizes" de Jack Kerouac, para dar título a uma de suas canções.
Tal música consta no álbum Exagerado de 1985. Confesso que nunca encontrei onde Kerouac tenha publicado essa frase. De todo modo, comprei o aclamado livro On the Road em 2022 para conhecer a obra. Admiro muito a forma espontânea, poética e inspirada que ele escrevia. Kerouac não ficava trancado em seu quarto buscando inspiração sem viver a vida (deixo aqui uma autocrítica).
Ele literalmente botou o pé na estrada pedindo carona, e extraiu o máximo de cada paisagem, cidade, amigos e amores para registrá-los em seus romances.
Indicações: On The Road (L&PM POCKET, versão 2022) e Cenas de Nova York e outras viagens (L&PM POCKET, versão 2012)
Arthur Rimbaud
Sua obra é curta, mas o livro Uma Temporada no Inferno do francês Arthur Rimbaud, foi mais que suficiente para influenciar escritores dos séculos XIX, XX e — por que não? — até os dias de hoje. Seu texto em prosa é rebelde e angustiante, com um ar de delírio no qual o autor simplesmente expulsa seus demônios internos.
Indicação: Uma Temporada no Inferno (L&PM POCKET, versão 2008)
William Blake
Conheci a obra do britânico William Blake meio que por acaso, em uma banca de jornal. Estava numa fase em que minha escrita abordava mais temas religiosos e espirituais, até que me chamou a atenção o título do livro O Casamento do Céu e do Inferno e outros escritos, com capa preta e anjos nus desenhados. Comprei o livro por curiosidade — e virei fã.
É como se Allen Ginsberg e Rimbaud se unissem para falar sobre religião, cosmogonia, blasfêmia com certo tom provocativo contra a igreja. Sem falar na poética visionária e profética — algo completamente peculiar em sua obra. Um artista único!
Indicações: O Casamento do Céu e do Inferno e outros escritos (L&PM POCKET, versão 2022)





